Hoje, não vejo mais o amor que suspira no mais alto ninho
Queria não sofrer com a lembrança de um carrasco
Apenas eu. E eu sozinho.
Vamos celebrar os tempos que não voltam e não perceber a alegria escapar de fininho,
Como um vento em pleno ar. Vento egoísta...
Apenas ele. E eu sozinho.
Em uma fria noite apenas note, o sussurro que assopra à janela
O tempo vai e volta...vai e volta, vai !
A escuridão tropeçando no meio do caminho
Apenas ela. E eu sozinho.
E uma voz a me dizer palavras não ditas,
Fazendo me saltar as veias,
Um mensageiro sem pergaminho. Ave negra sem destino.
Apenas ele e eu. E eu sozinho
Passado, presente e futuro
Lentamente dançando a valsa do meu (en)fim
Frios olhos a me encarar. Angústia e vinho.
Sou um homem de lembranças.
Apenas eu...
E nunca mais !
Inspirado no poema "O Corvo" de Edgar Allan Poe
Muito bom, Marcelo! reflexões penosas e árduas essas tuas...é o realismo trágico da vida e nada mais! abcs
ResponderExcluirA vida é marcada por períodos assim tb, mas o que importa é aproveitar os momentos bons! Obrigado pela visita ^^
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