Paralelas jamais se encontram
O polígono vive só de arestas
Perpendiculares são os pontos
Que distanciam as linhas retas
O quadrado tem sempre o mesmo lado
Mas sua soma ninguém acusa
O compasso ajeita com cuidado
O cateto adjacente da hipotenusa
O círculo já fez sua referência
O esquadro calculou os ângulos
Mas disse que tinham que ter paciência
Com a semelhança dos triângulos
Seno, cosseno e tangente
Diametricalmente opostos
Em um mesmo ângulo divergente
Não podem mais falar com a gente
Já estão em seus postos
(Quem escreveu essa besteira foi um ângulo que temia em se tornar obtuso para servir aos propósitos unificadores da Hipotenusa. Ele ousou propagar por aí, que as retas paralelas um dia talvez se encontrem no infinito. Pobre ângulo...Passaram a régua nele!)
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