Enfrentei todos os
meus juízos conflitantes
Mergulhados em
ruídos distantes e incessantes
Vestígios de sonhos
perdidos, não dou razão aos meus instantes
Mas, se em cada
segundo existem coisas interessantes
Não sou mais tão
vazio como era antes
Pois em cada inferno há
um sol de diamantes
Memórias não me
parecem assim tão distantes
No final de cada dia
não somos mais tão importantes
Escrevemos nossas
vidas sem vogais e consoantes
O amor sempre tem o
veneno de nantes
Tamborilando passos passados, apressados e ruminantes
(Cavaleiro andante, és tu Dom
Miguel de Cervantes?)
Sublime!Lembrei desse poeminha de Drummond. Saca só
ResponderExcluir"Que é loucura: ser cavaleiro andante
ou segui-lo como escudeiro?
De nós dois, quem o louco verdadeiro?
O que, acordado, sonha doidamente?
O que, mesmo vendado,
Vê o real e segue o sonho
de um doido pelas bruxas embruxado?
Eis-me, talvez, o único maluco,
e me sabendo tal, sem grão de siso,
sou — que doideira — um louco de juízo."
Dom Quixote é um dos meus personagens prediletos. Gostei muito dessa referência. Grande abraço!
Thayna (;
É que esses dias tava lembrando de aventuras e histórias fantásticas, daí veio a ideia, eu nem lembrava desse poema de drummond ! Obrigado pela visita =)
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