domingo, 30 de novembro de 2014
Astrolábios
No universo mergulhei mais fundo
Quão profundo é o juízo dos teus lábios
São capazes de confundir o mundo
Que a escuridão é a natureza dos sábios
Não encontro palavras para explicar
Estou perdido na imensidão do teu sorriso
Já marquei uma órbita na direção do teu olhar
Encontrando o caminho mais estranho do paraíso
Tudo está sempre junto, separado por constelações
E se as estrelas não passarem de sentimentos?
Observamos à luz do luar, céus e corações
E vivenciamos de novo cada um desses momentos
Nunca estamos realmente sós
Vem sentir de novo o pó do meu abraço
O universo é como uma casca de noz
E o amor é o caminho que eu traço
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Devaneios (Dom Quixote de La Mancha)
Enfrentei todos os
meus juízos conflitantes
Mergulhados em
ruídos distantes e incessantes
Vestígios de sonhos
perdidos, não dou razão aos meus instantes
Mas, se em cada
segundo existem coisas interessantes
Não sou mais tão
vazio como era antes
Pois em cada inferno há
um sol de diamantes
Memórias não me
parecem assim tão distantes
No final de cada dia
não somos mais tão importantes
Escrevemos nossas
vidas sem vogais e consoantes
O amor sempre tem o
veneno de nantes
Tamborilando passos passados, apressados e ruminantes
(Cavaleiro andante, és tu Dom
Miguel de Cervantes?)
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