Fino pano de linho, tempo a fiar
Tal como vinho, eras a passar.
Abrem-se as cortinas da emoção:
Tempo, meu filho, é maldição
Douro fio de tecido caro, arranjo de couro
Memórias feitas de ouro.
Feitio certo, linhas indefinidas,
Resta a nós traçar o destino de vossas vidas
Muitos são os heróis, deuses e feras
Que se atiram aos sonhos, iludidos por Hera.
Perdidos nunca se encontram, anseio da véspera
E no fim, a beleza ficou, sendo a última das quimeras!
A harmonia do universo e a sorte dos mortais.
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